Conheci pessoalmente dois grandes goleiros do meu time de coração, o Fluminense: Félix Miele Venerando, o Gato Félix ou Papel, tricampeão com a Seleção Brasileira na Copa do Mundo do México, e Paulo Anchieta Goulart Filho, mais conhecido como Paulo Goulart, o maior pegador de pênaltis da história do clube das Laranjeiras.
Félix quando tinha 15 anos e ia ao estádio do Maracanã, pelo menos duas vezes por semana, assistir aos jogos do tricolor. Ficava na parte de baixo do estádio – perto dos elevadores – e conversava com os jogadores alguns minutos antes deles irem embora para casa. Todos, inclusive o Félix, atendiam muito bem os torcedores, a maioria da minha idade na época. Já o goleiro Paulo Goulart conheci tempos depois na residência do meu saudoso amigo, o lateral-direito Zé Maria, em uma festa na rua Paissandu, no bairro do Flamengo.
Por coincidência, Félix faleceu aos 74 ano, em São Paulo, onde nasceu, na véspera de uma partida do Fluminense contra o Vasco pelo Campeonato Brasileiro, às 7 horas da manhã de uma sexta-feira no dia 24 de agosto de 2012 no estádio do Engenhão. O tricolor ganhou de 2 x 1. Paulo Goulart morreu aos 68 anos, em Muriaé (MG), sua cidade natal, onze anos depois na manhã de uma sexta-feira, dia 15 de setembro de 2023 e também na véspera de um clássico contra o Vasco pelo Campeonato Brasileiro, no estádio do Engenhão.
Descansem em paz: Félix, Paulo Goulart e Zé Maria.