A Confeitaria Colombo, localizada na rua Gonçalves Dias 32, no centra da cidade, é um dos principais pontos turísticos do Rio de Janeiro, eleita por um site americano como um dos 10 mais belos cafés do mundo, um mergulho no passado de glamour das noitadas de celebridades quando a cidade era capital do País.
Fundada em 1894 pelos imigrantes portugueses Joaquim Borges de Meireles e Manuel José Lebrão, tem um extenso rol de clientes célebres na sociedade brasileira. Sua arquitetura e ambiente permitem ter uma ideia de como teria sido a Belle Époque na então capital da República.
Entre 1912 e 1918, os salões do interior da confeitaria foram reformados, com um toque Art Nouveau, com enormes espelhos de cristal trazidos de Antuérpia, emoldurados por elegantes frisos talhados em madeira de jacarandá. Os móveis de madeira do interior foram esculpidos na mesma época pelo artesão Antônio Borsoi.
Em 1922, as suas instalações foram ampliadas com a construção de um segundo andar, com um salão de chá. Uma abertura no teto do pavimento térreo permite ver a claraboia do salão de chá, decorada com belos vitrais.
Entre os clientes famosos da confeitaria estão Chiquinha Gonzaga, Olavo Bilac, Emílio de Meneses, Rui Barbosa, Villa-Lobos, Lima Barreto, José do Patrocínio, Getúlio Vargas, Juscelino Kubitschek, Alberto I da Bélgica e Isabel II do Reino Unido. entre muitos outros
Em 2002, a confeitaria criou o Espaço Memória, onde mantém, em exposição, louças, baixelas, fotos, cardápios e embalagens de produtos que foram utilizados ao longo da história da confeitaria. Atualmente, o segundo andar é ocupado pelo restaurante Cristóvão, nome que, assim como o da confeitaria, homenageia o navegador Cristóvão Colombo.
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