Quem lembra dessa história é meu amigo Paulo Roberto Xavier, filho de um antigo artilheiro do Atlético Mineiro – Xavier, camisa 8 – e irmão do ex-ponta-direita da década de 70 no Fluminense, Wilton Cesar Xavier. Paulo jogou profissionalmente como goleiro nos Estados Unidos e hoje reside em Garopaba (SC) onde tem uma escola de preparação de jovens goleiros.
Olá Irineu Tamanini, o padrão verde, um verde nitidamente esmeralda, foi um padrão que o América Mineiro usou até o início dos anos 70. Era uma cor impar, um verde único que até então eu jamais tinha visto, até hoje não sei o motivo do América ter extinguido essa cor de seu padrão. Você saberia motivo dessa troca de tonalidade de cor no padrão?
Procurei um torcedor abaixado pelo América Mineiro, o renomado advogado Alexandre Atheniense. Certamente, Alexandre seguiu os caminhos do pai, o saudoso Aristoteles Atheniense ex-vice-presidente do Conselho Federal da OAB. Seu pai, certamente, saberia com detalhes porque acompanhava tudo de perto com relação ao seu clube de coração.
– Eu tinha seis anos e me lembro de um jogo numa quarta feira que fui com meu pai Aristoteles e depois comemoramos com os jogadores num restaurante. O América Mineiro nunca deveria ter mudado o padrão. O listrado e verde limão sempre foi o mais bonito. O uniforme deste ano de 2022 me parece muito próximo ao que era, embora as listras atuais sejam mais finas.
O motivo deve ter sido para vender camisas com outros padrões, como vários times fazem. É uma questão de marketing mesmo nada além disso. Quando o América Mineiro fez cem anos em 2012 inventaram uma camisa vermelha. Dizem que era a primeira versão. Mas a verde preto sempre foi a mais bonita, disse Atheniense.
Valeu pela lembrança!!
História anterior
próxima história