Antes de ir jogar na França, mais precisamente no Paris Saint-Germain (1979 a 1981) , o zagueiro Abel Braga atuou durante muitos anos no Fluminense (1971 a 1976) e depois no Vasco da Gama (1976 a 1979) e no final da carreira no Botafogo (1982 a 1984). Encerrou a carreira de jogador atuando pelo Goytacaz, de Campos, em 1985. A partir daí, virou treinador.
Época de vacas magras, salário baixo mas muita disposição para crescer na profissão. Neste período de inicial vida de jogador, Abel morou de aluguel em um apartamento localizado na Rua Carlos Góis 130. Como o pequeno edifício não tinha garagem ele precisou alugar uma vaga na garagem de um prédio próximo de número 219.
Abel, graças às suas qualidades profissionais dentro dos gramado, cresceu na vida após ir para o exterior, atuou na Seleção Brasileira e foi um treinador vitorioso em todos os clubes onde passou. No Internacional de Porto Alegre, por exemplo, chegou ao topo da carreira ao sagrar-se campeão do mundo no dia 17 de dezembro de 2006 ao vencer de forma incontestável o Barcelona de Ronaldinho Gaúcho por 1×0, gol de Gabiru, no Japão.
Hoje, continua residindo seu bairro predileto, o Leblon, mas em uma cobertura na avenida Delfim Moreira em frente à praia. Nos dias de folga, agora que anunciou a aposentadoria para dirigir clubes de futebol no Brasil, Abel pode usufruir tranquilamente de suas paixões: andar na areia da praia do bairro, ir na padaria Talho Capixaba ( na rua Ataulfo de Paiva, bem perto do seu apartamento), fazer ginástica com frequência na Bodytech da rua General Urquiza,, tomar seu vinho e tocar piano. Tudo merecido para um profissional de sucesso dentro das quatro linhas e depois como treinador.
Paulo Roberto Xavier, hoje com 62 anos, nascido em Volta Redonda, é irmão do saudoso ponta-direito Wilton do Fluminense na década de 70. Ele morava com o irmão na rua em frente à sede do clube, nas Laranjeiras, tinha na época 9 anos e ia diariamente com o Wilton assistir aos treinos do tricolor. Vejam a história que ele contou após ler aqui no blog a carreira do Abel:
Lembro quando o Abel Braga voltou da França, ele foi visitar a rapaziada durante um treino nas Laranjeiras. Eu tinha uns 9 anos e percebi o sotaque dele, estava diferente. Perguntei para ele se ele era da América, deu risada e antes que ele me respondesse o Samarone falou que ele era ” metido ” mesmo… Grande Abel”