No próximo dia 31 de maio o meu saudoso amigo Kleber Ribeiro Machado Filho, o craque de bola Kleber, camisa 8 do Fluminense, ou Bequinha para os amigos mais próximos, completaria 49 anos desde o dia em que vestiu pela primeira vez a camisa tricolor do time profissional. Oriundo das divisões de base do clube, onde chegou aos 13 anos de idade, Bequinha tinha naquela data histórica 19 anos 2 meses e 2 dias, segundo o competente site Estatísticas Fluminense (fluzão.xyz).
O jogador, nascido em São Gonçalo (RJ) no dia 4 de abril de 1954, permaneceu nas Laranjeiras até 26 de novembro de 1980. Seu último jogo pelo Fluminense nesta data na derrota para o América do Rio por 2×1, no Maracanã, pelo Campeonato Carioca. O juiz da partida foi Aloisio Felisberto da Silva. Ao todo, entrou em campo 317 vezes. Marcou gols de bicicleta, cabeça, com os dois pés, voleio e nunca perdeu uma cobrança de pênalti. Ao todo, marcou 38 gols.
Não faltaram títulos na carreira vitoriosa do meu amigo Bequinha: Carioca de 1973, 1975, 1976 e 1980; Torneio de Paris de 1976 e Torneio de Vina del Mar no mesmo ano; Trofeu Teresa Herrera em 1977 e Copa Vale do Paraíba de 1977. Integrou a chamada “Máquina Tricolor em 1975 e 1976” mas o futebol foi ingrato e o Fluminense, apesar de possuir um timaço, ficou com o vice-campeonato brasileiro.
Kléber está na história do Flu ao lado de jogadores maravilhosos como: Renato, Carlos Alberto Torres, Carlos Alberto Pintinho, Paulo César Caju, Rivellino, Gerson, Zé Roberto, Gil e companhia. Atuou no Fluminense de 1973 a 1980 e, após deixar o clube, jogou pelo Náutico, Nove de Octubre do Equador, Operário (MS), XV de Jaú e Vitória de Guimarães, onde encerrou a carreira em 1986.
O ídolo tricolor para tristeza dos familiares e amigos, faleceu em Campo Grande, Mato Grosso do Sul, em 25 de julho de 2009, um sábado, vítima de um infarto fulminante enquanto jogava futebol de salão com os amigos. Kléber morava em Mato Grosso do Sul e era responsável pelo futebol do tradicional rádio Clube de Campo Grande. Seu velório e sepultamento ocorreram na tarde do dia seguinte, no Cemitério Parque das Palmeiras, na capital sul-mato-grossense.
Meu dileto amigo Carlos Eduardo Duarte Ribeiro, o Carlinhos, hoje morando em Niteroi (RJ), irmão do Kleber, foi lateral-esquerdo do Fluminense e atuou por outras equipes brasileiras e também em Portugal.
Descanse sempre em paz meu amigo Bequinha !!!!