Tive o prazer de assessorar o advogado Reginaldo Oscar de Castro no período em que ele presidiu o Conselho Federal da OAB. Anos depois, ele deixou Brasília e veio morar no Leblon, na zona sul do Rio de Janeiro. Acostumado a Brasília onde tudo é feito de carro, ele ficou escandalizado com a falta de respeito com os pedestres:
”Os pedestres do Rio de Janeiro precisam de defesa. Assaltos, roubos, latrocínios, quedas de idosos, retrovisores de ônibus os atropelam quando estão nas calçadas e, agora, devem se desviar das bicicletas, muitas motorizadas, que transitam em velocidade elevada pelas calçadas. O Leblon é o paraíso dos mal-educados, principalmente as ciclistas femininas que, além de tudo, são as mais agressivas diante de alguma reclamação. No calçadão aos domingos o espaço da rua é dividido entre crianças e frequentadores ousados, com bicicletas e skates em alta velocidade capazes de ferir gravemente os pedestres. Sinal de trânsito não existe para eles. O fato se repete na orla de Ipanema, Copacabana e Leme. E as “autoridades” fazem o de sempre, NADA.”
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