Quando o ministro Sepúlveda Pertence exerceu a presidência do STF (1995/1997) trabalhei como seu assessor de imprensa. O mesmo aconteceu quando o ministro Francisco Rezek foi presidente do TSE em 1989, na primeiro eleição presidencial após 25 anos de regime militar no país. Naquela ocasião o ministro Marco Aurélio Mello integrava as duas Cortes de justiça.
Carioca, torcedor “doente” do Clube de Regatas do Flamengo, Marco Aurélio – que no último sábado completou 30 anos de Supremo – morou toda a infância e adolescência no Rio de Janeiro. Hoje, perguntei a ele sobre o estádio do Maracanã que completa 70 anos.
– Tamanini, praticamente morei ao lado do estádio do Maracanã. Residia na rua professor Gabizo 245, na Tijuca e ía a pé ver jogos do Flamengo e no Maracanãzinho assistir os festivais da canção e jogos de basquete. Tinha um primo que era juiz titular da 11a Cível, posteriormente desembargador, que deixava o carro na garagem da minha casa e íamos para o estádio. Fomos juntos ver jogos inclusive à noite porque naquela época a segurança era total. Assistíamos as partidas na arquibancada, quando a arquibancada ainda era de cimento, um contato portanto com as pessoas em geral. Sempre apreciei muito o estádio. Fiquei um pouco triste quando reformado porque perdeu as características essenciais.”
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