O meu velho companheiro de peladas em Brasília, o João Coqueiro – atacante dos bons – tinha um sonho quando era criança: ser piloto de Fórmula Um. Ao falar para o pai que iria correr de kart, recebeu logo uma ducha fria. Coqueiro (pai) colocou imediatamente o filho para estudar violino na Escola de Música de Brasília na tentativa dele esquecer as corridas de carro. Os anos se passaram e o João teve o primeiro filho. Apaixonado por corridas de carro e não por violino, registrou no cartório o nome do herdeiro em homenagem a um dos maiores pilotos de Fórmula Um da história do automobilismo: Gilles Villeneuve. O menino foi crescendo e João imaginando ver o filho concretizar o sonho que ele não concretizou. Já com idade suficiente para iniciar nas pistas de kart, Gilles recebe a sugestão do pai para ingressar nas aulas no kartódromo. Resposta de bate-pronto: pai, não gosto de carro, muito menos de correr de kart. Joao conta o resto.
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