Do jornalista Aécio Amado (não espalhem, ele é vascaíno) sobre o saudoso repórter-fotográfico Protásio Nene:
“Conheci Protásio Nenê na cobertura da explosão das pistas de pouso dos garimpos ilegais nas terras indígenas Yanomami, Roraima, no governo Collor. O calor úmido da floresta não foi obstáculo para Nenê fazer o seu trabalho. Muito suado e vermelho, bem acima do peso, em momento algum reclamou da longa caminhada pela trilha aberta na floresta até chegar ao local destinado à imprensa fotográfica para fazer as imagens da destruição das pistas de pouso do garimpo. O mais difícil para Protásio Nenê foi ter que subir e dormir na rede montada no acampamento da imprensa, onde teve que passar à noite, no meio da floresta. Sair da rede também foi outro um martírio”.
História anterior
próxima história