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Escurinho, de ponta driblador e artilheiro a motorista de táxi

Por volta de 1970/71 – tinha de 15 para 16 anos – peguei um táxi com meu saudoso pai, Waldemar Henrique Tamanini, para ir ao centro da cidade do Rio de Janeiro. O motorista, por coincidência, era o ex-ponta-esquerda driblador e artilheiro do meu time, e do meu pai, o Fluminense, chamado Benedito Custódio Ferreira, conhecido no mundo esportivo como Escurinho. Fiquei extremamente contente.Escurinho era um dos titulares do meu time de botão. Escurinho começou a carreira nos gramados no Villa Nova Atlético Clube, de sua cidade natal, onde jogou de 1949 a 1954, tendo sido o grande condutor do Villa na conquista do Campeonato Mineiro de 1951. Na conversa bastante animada ele disse que foram dez anos vestindo a camisa tricolor. Em 1970, resolvera pendurar as chuteiras e, para poder pagar as contas mensais, aceitara ser motorista de táxi. Até o ano de 2006 trabalhou na praça. Escurinho jogou 490 vezes e marcou 111 gols pelo Fluminense. Disputou 50 campeonatos e foi campeão do Torneio Rio-São Paulo em 1960, do Campeonato Carioca de 1959 e do Torneio Rio-São Paulo 1957. É o quarto jogador que mais vestiu a camisa tricolor. No título Carioca de 1964, Escurinho já havia trocado as Laranjeiras pelo futebol da Colômbia, o Atlético de Barranquilla. Em seu lugar entrou Gilson Nunes. Disputou nove jogos pela Seleção Brasileira, marcando um gol e conquistando as taças Taça Bernardo O’Higgins e Taça Oswaldo Cruz, ambas em 1955. Escurinho nasceu em Nova Lima (MG) no dia 3 de julho de 1930, vindo a falecer no Rio de Janeiro em 12 de dezembro de 2020, com problemas de saúde (Alzheimer).

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