Na eleição presidencial de 1989 fui convidado pelo então presidente do TSE, ministro Francisco Rezek para ser o porta-voz das eleições. Era repórter setorizado no Palácio do Planalto e nunca havia trabalhado como assessor de imprensa. Encarei o desafio e foram meses de muito trabalho. Para a divulgacão dos resultados das eleição o TSE montou, no Centro de Convenções de Brasília, uma baita estrutura para atender os jornalistas que cobriram o período eleitoral. Tinha jornalista do Brasil inteiro e também do exterior. As redes de televisão montaram enormes estúdios dentro do Centro de Convenções. Certo dia, uma jovem estudante de jornalismo e estagiária de uma pequena rádio no Amazonas veio em minha direção e, muito tímida, perguntou: o senhor poderia autorizar uma credencial? Gostaria muito de cobrir o resultado das eleições. Imediatamente, autorizei a emissão da credencial e ela pode fazer o seu trabalho. Seu nome Cláudia Moreira, jornalista amazonense que trabalhou muitos anos em Brasília e hoje mora em Curitiba.