Há 35 anos, às 6h do dia 26 de julho de 1987, morria de infarto, no Hospital Salgado Filho, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, o jornalista gaúcho mas radicado em Brasília, Nilson Nelson. Casado com Sônia Madruga Santos, tinha um filho, Vinicius, hoje um oficial de Marinha, Nilson foi homenageado pelos colegas – onde me incluo – com a denominação do principal ginásio de esportes do Distrito Federal ((antigo Ginásio de Esportes Presidente Médici). Nilson era torcedor do Fluminense, no Rio e Internacional no sul.
Nilson Nelson Santos nasceu no município de Rio Grande, no estado do Rio Grande do Sul, no dia 15 de outubro de 1938. Veio para Brasília em 1963 e, logo depois, ingressou na Rádio Nacional de Brasília. Foi o jornalista esportivo mais famoso dos primeiros anos da capital federal. Trabalhava dia e noite à cata de notícias sobre o esporte brasiliense. Narrava de tudo: de futebol a automobilismo, de basquete a corridas de cavalo.
Em 1978, a Associação Brasiliense de Cronistas Esportivos (ABCD), então presidida por Nilson Nelson, enviou ao Governador Elmo Serejo Farias, do Distrito Federal, um memorial assinado por todos os cronistas que atuavam em Brasília, sugerindo que o novo estádio de Sobradinho tivesse a denominação de “Agostinho Lima”, em homenagem ao jornalista que havia falecido em 1977, num desastre de automóvel.
No dia 14 de agosto de 1980, no Palácio do Planalto, em Brasília, um grupo de aproximadamente 120 participantes de um Encontro Nacional de Cronistas Esportivos se encontrou com o Presidente João Batista Figueiredo. Em nome dos cronistas esportivos, Figueiredo foi saudado por Nilson Nelson, então presidente da ABCD, que destacou que o encontro nacional teve como objetivos estudar e sugerir ao governo medidas para estimular a prática de esportes no país.
Tive o prazer de trabalhar sob o comando do Nilson Nelson no Correio Braziliense, na Tv Nacional (Radiobras) e nos Jogos Escolares Brasileiros (Jeb’s).