Se vencer ou perder a Copa do Mundo do Catar no final deste ano o treinador Tite já anunciou publicamente que irá deixar o comando da Seleção Brasileira. A partir daí, a CBF precisará encontrar um nome à altura para dirigir os milionários jogadores brasileiros que em sua esmagadora maioria atuam em clubes da Europa. Uma solução que agradaria em cheio o torcedor seria o espanhol Pep Guardiola, um antigo sonho de consumo até mesmo de dirigentes e boa parte da mídia esportiva.
Para facilitar a contratação do técnico espanhol a melhor solução seria não obriga-lo a vir residir no Brasil. Certamente, ele não deixará a Europa para morar no Brasil. Então, qual a saída? Como a esmagadora maioria dos jogadores convocados – hoje e amanhã – reside na Europa o mais fácil seria a CBF montar uma estrutura para atender a Seleção Brasileira em Portugal, Espanha ou Inglaterra. A CBF não tem problemas de recursos e até ficaria mais barato para os cofres da entidade. Imaginem quanto a entidade gasta apenas em passagens aéreas toda vez que os jogadores são convocados para jogos nas datas-Fifa. Uma fortuna. Os deslocamentos seriam infinitamente menores e viabilizaria a contratação de Guardiola. Facilitaria até marcar amistosos com as grandes Seleções européias.
A cobertura da imprensa das atividades da Seleção Brasileira também não seria problema porque os grandes jornais, as principais emissoras de rádio e as redes de televisão já possuem seus correspondentes na Europa.
A estrutura de Teresópolis ficaria para uso das demais Seleções Brasileiras de base. Ou quem sabe até para uso eventual da própria Seleção principal.
O que o Brasil não pode perder é a possibilidade de poder contratar um treinador do quilate de Guardiola para dirigir a Seleção tantas vezes campeã do mundo.
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