Tenho três amigos – o advogado vascaíno Antonio Carlos Dantas Ribeiro, o jornalista rubro-negro Gustavo Miranda e o funcionário aposentado do Banco do Brasil, vascaíno, Carlos Alberto Medina ( meu vizinho de prédio) e sua mulher Glória – que batem ponto com frequência no melhor boteco clássico do Rio de Janeiro, o Clipper, na confluência das ruas Carlos Gois e Ataulfo de Paiva, no Leblon ( bem em frente ao antigo Cine Leblon). Fundada em 1945 por um português já falecido, a Clipper hoje é administrado pelo conterrâneo Antônio Vieira da Silva, que trabalha no bar há mais de 40 anos.
Dantas, que em julho de 2022 completa 40 anos de frequentador assíduo do Clipper, diz que o nome dos boteco o persegue ao redor do mundo. Em Guadaloupe, um grupo de ilhas francesas no sul do mar do Caribe, Dantas encontrou o Le Clipper. Na Sardenha, uma imensa ilha italiana no Mediterrâneo, encontrou o bar Clipper. “Lógico que parei para tomar um drink e lembrar do boteco do Leblon”.
Dantas lembrou de um amigo, Pedro Paulo, que trabalhava na secretaria de Meio Ambiente, com vista vista deslumbrante para a Baía de Guanabara. De repente, da janela do seu local de trabalho olha para o mar e vê um navio chamado Clipper passando. Imediatamente, pensou: isso é um aviso. Rumou correndo para o charmoso bar no Leblon.