A história é contada pelo bom baiano e bom de bola, o jornalista Renato Riella que conheço e tenho amizade há quatro décadas. A história é arretada:
“Conheci Orlando Brito ( fotógrafo de primeira linha falecido há pouco tempo) de repente, no Hotel Glória do Rio de Janeiro, em 1980. Fizemos parte da equipe que cobriu a primeira viagem do Papa João Paulo II ao Brasil. Grande experiência! Todos dividíamos apartamento no hotel com outros repórteres. Parecia acampamento de guerra. Eu estava quase dormindo – acompanhado de dois jornalistas famosos, dos quais já não lembro o nome. Às 11h da noite, alguém bateu na porta do nosso quarto. Era o Brito. Pediu para ficar com a gente. Arranjamos um colchão e ele se estirou. Só tirou o sapato. Deitado, explicou: “Emprestei o meu quarto para o padre”. O padre era um jovem sacerdote, bonitão, que acompanhava o nosso grupo. Perguntamos: “Por que?”. Ele disse que o padre pegou uma garota lindona para passar a noite. Demos ótima risada e dormimos rápido. No dia seguinte o café era às 6h da manhã. Lembro agora como conheci Orlando Brito, há 42 anos atrás. Inesquecível!”