O centenário da chamada Revolta dos 18 do Forte de Copacabana. No dia 5 de julho de 1922, uma revolta irrompeu no Forte de Copacabana com a adesão do Forte do Vigia e dos alunos da Escola Militar. Foi o primeiro levante tenentista no Brasil. Visavam os revoltosos a derrubada do então Presidente da República, Epitácio Pessoa (hoje nome de rua em Ipanema) e o impedimento da posse de Artur Bernardes. A maior parte dos inúmeros oficiais que haviam concorda com a revolta, desistiu. Apenas dezessete oficiais optaram por manter a rebelião, obtendo o apoio de um civil Otávio Correia (hoje nome de rua na Urca). Os dezoito amotinados saíram pela praia de Copacabana em busca de seus objetivos, o que resultou no enfrentamento com o restante do exército. Foram metralhados. Dezesseis morreram; os outros dois, muito embora baleados, sobreviveram. Um dos sobreviventes foi Siqueira Campos (hoje nome de rua em Copacabana), o outro Eduardo Gomes, que posteriormente tornou-se Brigadeiro e concorreu à presidência da república pela UDN. A despeito de todos os incidentes políticos com as oligarquias, desde a Reação Republicana à Revolta de Copacabana, a candidatura oficial venceu, mas foi demonstrado o declínio da política oligárquica que vigorava no Brasil e que viria a acabar definitivamente em 1930, pela revolução comandada por Getúlio Vargas.
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