Uma das melhores figuras que tive a oportunidade de conviver no Superior Tribunal de Justiça (STJ), durante o período em que fui assessor do presidente da Corte, ministro Paulo Costa Leite, foi o saudoso ministro Domingos Franciulli Neto. O ministro morreu em 2005, vítima de complicações decorrentes de uma doença maligna. Dedicou 38 dos seus 70 anos à magistratura, seis dos quais ao STJ. Comandante do bom direito, amigo fácil das horas difíceis, uma pessoa admirável, gentil, amigo. São elogios recorrentes que fundem a admiração ao juiz e ao ser humano. Quem conviveu com o ministro Franciulli Netto teve a inenarrável oportunidade de crescer como ser humano.
O governo paulista denominou o viaduto na capital paulista que une o bairro da Penha à Vila Maria, sobre a avenida Marginal Tietê, de Viaduto Domingos Franciulli Netto em substituição ao nome do general Milton Tavares de Souza. Domingos Franciulli Netto nasceu em16 de novembro de 1935, em São Paulo-SP, filho de Paulo Franciulli Sobrinho e Ida Fiasco Franciulli.
Bacharel em Direito pela Faculdade de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo – PUC, Turma de 1964, casou-se com Maria Thereza Oriente Franciulli e teve três filhos: Paulo Oriente Franciulli, Ana Rita Oriente Franciulli e Domingos Sávio Oriente Franciulli.
O ministro Franciulli merece ser lembrando por ter sido um magistrado de primeira linha.
Comentário do ex-presidente do STJ, ministro Paulo Costa Leite:
“Gostava demais dele.Tornou-se um grande amigo.Foi um magistrado exemplar e uma figura humana extraordinária.Merece a homenagem”.