Este sábado, 30 de abril de 2022, marca os cinco anos da morte prematura, em Santa Cruz do Sul (RS) de Antonio Carlos Belchior , cantor cearense envolvido em diversas polêmicas sobre seu desaparecimento e conhecido por escrever músicas de cunho social, que questionavam os anos 1970. Belchior nasceu em Sobral (CE) no dia 26 de outubro de 1946.
Conheci pessoalmente o cantor Belchior no dia 9 de dezembro de 2008 ( uma terça-feira) quando ele esteve na sede do Conselho Federal da OAB, em Brasília, para uma audiência com o então presidente da entidade, o sergipano de Propriá, Cezar Britto. Eles assinaram convênio para estimular as Seccionais da OAB a prestar assistência jurídica gratuita aos portadores de hanseníase. Eu era assessor de imprensa da OAB Nacional.
Ao final da audiência, falei para o Belchior. A minha mulher Carmen gosta muito – assim como eu – das suas músicas. Belchior pediu para falar com ela. Liguei para o seu celular. Ela trabalhava na assessoria de imprensa do STJ. Carmen – disse – o Belchior está aqui na OAB e quer falar com você. Ela não acreditou. Oi Carmen, aqui é o Belchior. Tudo bem com você ? Do outro lado da linha, ela, que estava perto de várias colegas, disse: tudo bem, Belchior? As amigas não acreditaram e queriam tomar o celular dela de qualquer maneira. Todas queriam f alar com o cantor que, lamentavelmente, nos deixou.
A foto (registrada nos jornais e blogs da época) – feita pelo meu amigo e craque da imagem Eugenio Novaes – retrata o momento em que Belchior conversa por telefone com a Carmen.
Bons tempos !!!
Belchior e suas músicas fazem muita falta.