Como já revelei eu e Mário Eugenio éramos muito amigos na época de Correio Braziliense. Sentávamos um ao lado do outro. Cheguei até ser padrinho do seu casamento com a Ana.
Não sei o motivo mas ele chegava sempre de cara fechada nas manhãs de sábado. Como eu chegava na redação bem cedo neste dias e ele por volta das 11 horas, adorava preparar algumas sacanagens para o meu amigo Marão.
Espalhava o café deixado pelos repórteres da noite anterior na sua mesa. Para piorar a situação, colocava em cima da mesa lambuzada de café, as velhas laudas (só os repórteres veteranos sabem o que é uma lauda). Mário chegava na redação e via aquela situação, entrava em parafuso. Tamana, você viu quem fez essa lambança na minha mesa? Não, Mário. Quando cheguei, já estava assim tudo sujo.
Espumando de raiva, ele gritava: “seu eu pegar o filho da puta que fez isso, eu mato !!!
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