Em 1980, a convite do brilhante jornalista e saudoso amigo Hélio Magalhaes de Araujo foi contratado pela Fundação Projeto Rondon para editar exclusivamente o jornal mensal da instituição. Tempos depois, com a mudança do governo central, outro brilhante jornalista, o pernambucano de Afogados da Ingazeira, Magno Martins, assumiu a assessoria de imprensa do Projeto Rondon na gestão do seu conterrâneo Silvio Amorim, atualmente presidente do Instituto Arqueológico, Histórico e Geográfico de Pernambuco,.
A história abaixo é contada pelo meu amigo até Magno Martins:
“Ex-vereador do Recife, Silvio Amorim já foi meu chefe. Fui seu coordenador de Imprensa no Projeto Rondon, em Brasília. Juntos, viajamos o Brasil do Oiapoque ao Chuí. Corremos sérios riscos de vida em viagens usando mono motor, por várias vezes, para alcançar Tefé, no Amazonas, já na divisa com a Colômbia, onde havia uma base do Projeto. Certa vez, tomamos um susto, com a explosão de um balde com combustível sobre uma pequena embarcação numa verdadeira aventura no Rio Amazonas. Numa outra viagem, levando uma equipe da TV Globo, assisti e ajudei o repórter Leonel da Mata a socorrer um garoto picado por uma cobra em Benjamin Constant, já em território colombiano. Foi uma operação de emergência. Saiu na matéria de Leonel no Jornal Nacional. Grande Leonel da Mata, nunca mais o encontrei. Muito tempo depois, já fora da Globo, ele abriu um restaurante em Brasília maravilhoso e também uma agência de TV e Rádio”.