Conheci o meu amigo vascaíno (seu único defeito) Aécio Amado na redação da Rádio Nacional do Rio de Janeiro, localizada na época no histórico prédio da praça Mauá. Era repórter e fui cobrir a visita do presidente José Sarney em algum evento quer já não guardo na memória. Utilizei a redação da Rádio para enviar o material da cobertura para a sede em Brasília.
Tempos depois, fui nomeado secretário-adjunto de imprensa do Palácio do Planalto. Na montagem da equipe, lembrei da versatilidade do Aécio no dia em que estive com ele na redação. Liguei para então para o Rio e fiz o convite para ele trabalhar no Palácio do Planalto. Aécio durante o tempo em que fui secretário-adjunto ficou responsável pelo apoio aos jornalistas de órgãos do interior do país. Fez um belo trabalho.
Agora, com a autorização pelo governo para venda do histórico prédio onde funcionava a Rádio Nacional, pedi um depoimento dele sobre o tempo em que ele trabalhou na Nacional do Rio: Conta Aécio (para o Emerson Sousa é Alécio)
“Vou escrever meu depoimento do prédio da Praça Mauá, 7. Vinte e dois andares de muita história. O primeiro arranhacéu do Rio de Janeiro. O magestoso prédio do centro do Rio até os anos 1950.
A minha história nesse prédio, começa em 1980. Por lá ainda estavam Cesar de Alencar, Afrânio Rorigues, Arlênio Lívio, Daisy Lucide, Gerdal dos Santos, Ivon Curi, Gracindo Junior etc. Esse prédio guarda a história do rádio, no Brasil. Por ali, passaram nomes como: Francisco Alves (O Rei da Voz), Caubi Peixoto, Nelson Goçalves, Emilinha Borba, Marlene, as irmãs Linda e Dircinha Batista, Luiz Gonzaga e tantos outros. No jornalismo, tivemos Heron Domingues, com o seu Repórter Esso. Comunicadores da estirpe de Paulo Graçindo , César de Alencar, Jaime Barcelos e por aí vai, meu amigo”.
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