Quando era criança adorava jogar futebol com os amigos em um campo de terra batida em uma praça bem perto de casa nop Rio de Janeiro. A “pelada”, sempre muito disputada, começava no final da tarde. No melhor do jogo, cada bola disputada como se fosse um prato de comida, ouvia um grito emitido do portão da minha casa: “hora de tomar banho e tomar café. Pode vir logo para casa”. Era minha queridíssima e saudosa mãe, Cely Passos Tamanini. Admito que fingia que não ouvia aqueles gritos estridentes. Mas não tinha jeito. Enquanto eu não tomava o rumo de casa, ela não saia do portão. Quanta saudade da minha mãe, das minhas “peladas” e da minha infância.
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