Sou amigo há décadas de dois grandes ex-jogadores de futebol e que, por questões profissionais, atuaram no Fluminense e no Flamengo durante as suas carreiras. Renato, o ” Aranha Negra “- seu uniforme de goleiro era todo preto – e Zé Roberto, o ponta-esquerda daquele timaço chamado de “Maquina” que o Fluminense montou em 1974. Os dois não chegaram a atuar juntos. Enquanto Zé Roberto estava no Fluminense, Renato jogava pelo Flamengo e vice-versa. No entanto, os dois atuaram com craques de primeira grandeza como Rivelino, Zico, Pintinho e o saudoso Geraldo Assobiador.
Hoje, dia de Fla-Flu pelo Campeonato Brasileiro, Zé Roberto escreveu sobre o clássico em sua página no Facebook: ” O mais bacana do Fla x Flu é que ele não tem favorito. Ele não dá pistas antes, nem deixa rastros depois do acontecido.
Ele é único porque sua historia, cheia de surpresas, só é revelada no dia. Não tentem adivinhar. Relaxem e aproveitem. Deixem que ele nos conte seu proximo capítulo. Antes que acabem com o que resta de magia no futebol brasileiro. Como já dizia o hino, “no Fla x Flu é um ai Jesus!” Que Deus o conserve místico.
*palavras de quem viveu os dois lados dessa história. Aliás, muito bem acompanhado”.
Conversando com o Renato sobre o texto do Zé Roberto- ele é carioca do Leme mas há muitos anos reside em Uberlândia – citei o nome do Geraldo. Como jogava bola o camisa 8 do Flamengo, disse.
Renato respondeu de bate-pronto:” Geraldo era sensacional. Gostava de jogar. Sempre falava para mim nas partidas ou nos treinos: pegou a bola, olha na minha direção, e pode jogar no meu peito. O resto é comigo”.
Saudade da época em que o futebol brasileiro tinha craques de verdade e não enganadores.
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