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O diálogo de três grandes craques

Recebi hoje (01.09.20) do meu velho amigo Danilinho – Danilo Venturini – que mora há muitos anos nos Estados Unidos um video de um goleiro treinando em um clube americano. Uma máquina é acionada e, ao invés de um jogador, ela quem “chuta” a bola em todas as direções e o goleiro tem que se desdobrar para fazer a defesa. O treinamento é intenso.

Imediatamente após receber o vídeo enviei por Whattsapp para três velhos amigos, todos goleiros profissionais, que atuaram com a camisa verde amarela da Seleção Brasileira em Copas do Mundo: Renato, ex-goleiro do Flamengo, Fluminense e Atlético Mineiro; Paulo Sérgio, ex-goleiro do Fluminense e do Botafogo e Paulo Victor, ex-goleiro do Fluminense. Enviei, também, para o meu amigo Zé Roberto, ex-ponta-esquerda do Fluminense ( na época da “Máquina” tricolor), Flamengo e Santa Cruz.

Travamos um diálogo por whattsapp, uma vez que estou no Rio de Janeiro; Renato reside há muitos anos em Uberlândia, no Triângulo Mineiro, Paulo Sérgio, também residindo há muitos anos em Vitória (ES) e Paulo Victor em Brasília.

A primeira resposta recebi do Renato, hoje com 75 anos, é apelidado na sua época de jogador profissional de ” Aranha Negra” . Ele só vestia camisas pretas nos jogos dos seus clubes.
-Coisas importantes!!! Qualidade da máquina, do campo, da bola, das luvas e a precisão dos chutes dos treinadores. O melhor de TUDO. Esse é o verdadeiro goleiro……pegada precisa, terminando com a jogada. Desmoraliza qualquer jogador. Eu teria rendido muito mais se tivesse esse”maravilhoso combo”a minha disposição.

Paulo Sérgio, hoje com 66 anos, ficou impressionado ao ver o treinamento do goleiro nos Estados Unidos.
– Tecnologia de treinamento muito avançada.

Enviei as duas respostas – Renato e Paulo Sérgio – para o Zé Roberto, hoje com 68 anos. Veja a resposta do ex-jogador e que hoje é jornalista:

-Me perdoem meu amigo Jacaré (Paulo Sérgio), criado comigo e cujos olhos verdes abalaram as meninas trirrienses nos anos 70, e Renato, que foi trocado comigo pelo Horta, e não tive o privilégio de conhecer pessoalmente.
Porem, se tem algo que em nada contribuiria para voces serem melhores do que foram é esse brinquedinho de chutes precisos e previsíveis. Vocês foram os melhores porque treinavam na caixa de areia, e a bola vinha quicando, vida própria, sem rumo definido, e quando aqueles gramados horríveis do domingo preparavam uma “surpresa” do montinho artilheiro, vocês tinham um trunfo na manga. Um ultimo ato que era o pulo do gato. Hoje é fácil falar que são aparelhos robóticos de chutes previsíveis para serem defendidos em gramados perfeitos. Apenas não se comparam épocas, trajes, equipamentos, cada geração ao seu tempo. Às suas dificuldades e superaraçoēs.

E prosseguiu Zé Roberto:

Sabe o que mudou de verdade na vida dos goleiros? Raul Carlesso. Uma máquina humana que tirou vocês dos treinamentos gerais, de um só preparador físico, para lembrar que usavam as mãos, e mereciam um profissional para chamar de seu. Um amigo, um psicólogo, e o lugar que nem nascia grama viu crescer uma esperança.
Saudades de vocês, do Felix, Nielsen, Roberto, Birinha… Agora esse aparelho Padrão Fifa tem a cara da mesmice que se tornou o futebol mundo mundial. Sem caminhos de pelada, o montinho artilheiro, somos mais alemães que os britânicos. Saudações tricolores.

Veja a resposta de Renato:

Brilhante texto, Zé Roberto !!!
Tive a honra de passar pelos primeiros treinamentos em 1973, quando fui convocado para seleção.
Na época o então Tenente Carlesso descobriu a importância do goleiro e passou a tratá-lo com o treinamento diferenciado. Em 1971,com Mestre Telê,que chutava com a precisão dessa máquina, fui pedir para treinar com o Léo Coutinho, pois ele chutava”de calcanhar pra frente”, traduzindo, como os atacantes faziam nos jogos.
Tinha que tornar o treinamento mais difícil, complicado mesmo. O Mestre compreendeu e aceitou na hora. Ouvir o jogador, era uma das qualidades do Telê. Meus parabéns. Abraços.

Paulo Sérgio também respondeu ao velho amigo de Fluminense, Zé Roberto:

– Irineu, por favor, encaminhe para o Zé. Valeuuuuuuuuu.
Boaaaaaa. Que espetáculo de texto do meu amigo “Pinguelinho” . Saudades dos tempos nas Laranjeiras e da boa conversa na cantina do Fidélis. Concordo com todas as letras , afinal goleiro “raiz” precisa de uma boa caixa de areia .

Resposta de Zé Roberto, o “Pinguelinho”, para Renato e Paulo Sérgio:
– Muito legal. Jogadores de personalidades fortes são outra coisa!!!

Estou aguardando o posicionamento do Paulo Victor.

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