Mais uma boa história da cobertura da visita do Papa Joao Paulo II ao Brasil.
Por solicitação do Vaticano um grupo de jornalistas – brasileiros e estrangeiros – tinha um deslocamento especial por via área e terrestre. A coordenação desse grupo ficou a cargo do capitão Nova da Costa, indicado por mim por ser um profissional de primeira linha.
O ônibus do grupo tinha um adesivo no vidro da frente que dizia : trânsito livre. Não podia ser barrado pela segurança. Na chegada do ônibus à CNBB, em Brasília, ocorreu um problema. A segurança, apesar do adesivo que fora fornecido pela própria chefia da segurança, barrou o ônibus da imprensa.
Criado o problema, Nova da Costa ligou pelo celular e relatou o caso. Perguntei: o ônibus não está com o adesivo de trânsito livre ? Reposta do Nova: sim. Mas mesmo assim a segurança não libera o acesso do ônibus. Faça esse mesmo relato pelo rádio transmissor. Todos os envolvidos no esquema de segurança vão poder tomar conhecimento da nossa conversa.
Dito e feito.
Dr Tamanini. Aqui Nova da Costa. Pois não, capitão. Tudo correndo bem com o ônibus especial da imprensa? Não, respondeu Nova. A segurança não quer liberar o acesso apesar do adesivo de trânsito livre no vidro da frente do ônibus.
Então – disse no rádio transmissor – faca o seguinte: retire o adesivo de trânsito livre e coloque outro com os seguintes dizeres: trânsito impedido. Pode ser que assim eles liberam o ônibus.
E o ônibus da imprensa foi rapidamente liberado.
