Tenho uma boa história de Fusca.
Estive em Brasília em março de 1974 – estava com 19 anos – para a cerimônia de posse na vice-presidência da República de um grande amigo da minha família desde quando ele morava na rua Araucária, no Jardim Botânico, no Rio de Janeiro: general Adalberto Pereira dos Santos. Fiquei hospedado no seu apartamento, na SQS 115. Nesta época, conheci o meu amigo Angelo Tabet, que residia na mesma quadra (reside no mesmo local até hoje). O general tinha uma governanta, a Inês, que era muito simpática. Um dia depois da posse pedi emprestado o carro da Inês – era um Fusca – para dar um giro pela cidade. Era de noite e nunca tinha dirigido nas ruas da capital da república. Chamei o Ângelo. Logo depois que saí dirigindo da 115 sul ouço um barulho muito forte. O Fusca tremia todo. Disse para o Ângelo: acho que o carro está com algum problema. Ele respondeu às gargalhadas: não, você é que passou direto pelo balão da 114 sul.
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