Carioca das Laranjeiras, torcedor “doente” do Fluminense, o brilhante jornalista José Augusto Gayoso morou com seus pais, antes de ir para Santa Catarina e para uma primeira jornada em Brasília, na rua Moura Brasil, bem em frente à entrada social do seu clube de coração. Sua mãe reside até hoje no mesmo local com sua irmã e uma sobrinha. Não preciso dizer que as três são muuuito tricolores. Gayoso trabalhou como repórter nos jornais O Globo, Jornal do Brasil, Correio Braziliense, Diário do Grande ABC, Diário Catarinense e A Notícia ( Joinville).
Gayoso fez comunicação na UFRJ e, como passou em uma faculdade pública, seu pai deu de presente uma Brasília (não era a amarela dos Mamonas Assassinas). Para fazer média com o pai e um tio, que tinham uma empresa de engenharia , ele “fingia”que tinha vontade de trabalhar com eles e fazia, simultaneamente, Administração na Cândido Mendes à noite no centro da cidade. Em 1975, época que o Fluminense era conhecido como “Maquina” de jogar futebol, Gayoso esperava às quartas-feiras para ir ver os espetáculos de gala do tricolor. “Nada de Primeiro de Março”, era Maracanã direto. Depois de atuar como secretário e Imprensa do governo de SC, na sua segunda passagem por Brasília (2010 a 2018), a família não foi e ele era obrigado a ficar na ponte aérea, voltando toda sexta-feira pra o estado catarinense. Numa dessas viagens ele encontrou Rivellino e Paulo Vitor, no saguão do aeroporto de Congonhas (SP) . “Claro, pedi uma foto, recitei a escalação dos times, provando meu grau de ” tricolagem”. Quando eu perguntei qual dos dois times era o melhor, o Paulo Vitor largou: porque vocêc não pergunta pra ele em que ano eles ganharam o Brasileiro. Os dois riram muito e tal, mas a verdade foi essa: a “Máquina” dava espetáculo, ganhou vários Campeonatos Cariocas, mas fracassou no Campeonato Brasileirão, nos dois anos em que estava mais forte. Caiu pro Inter e Corinthians. O time do Paulo Vitor, além dos Campeonatos Cariocas, ganhou o Campeonato Brasileiro”.
Hoje, Gayoso reside em Joinville e não deixa de acompanhar pela tv o seu (nosso) querido Fluminense.
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