Graças ao saudoso ministro José Paulo Sepúlveda Pertence tive a oportunidade de trabalhar com uma das pessoas mais inteligentes do serviço público: o professor da UnB, Alysson Darowish Mitraud. Inicialmente, quando Pertence foi presidente do TSE pela primeira vez e logo em seguida quando assumiu o comando do STF. Alysson foi, nas duas ocasiões, diretor-geral. Na época, o então ministro Bresser Pereira declarou publicamente que Alysson era o funcionário público número um do pais. Falecido em 10 de fevereiro de 2004, em Brasília, Alysson hoje é nome da biblioteca do TSE. Pertence e Alysson eram amigos de infância em Belo Horizonte. Dei muitas gargalhadas quando os dois conversavam. Pertence adorava dizer para o amigo: “sua presença preenche uma lacuna”. Em tempo: conheci Alysson dias antes de assumir a assessoria de imprensa do TSE pela segunda vez. A primeira foi na gestão do ministro Francisco Rezek. Depois, na gestão do ministro Pertence. Quem me apresentou ao Alysson foi o então procurador-geral da República, Aristides Junqueira. Foi até engraçado: estávamos conversando no salão do antigo TSE quando Aristides disse: “vocês dois não se conhecem mas vão trabalhar juntos”. Pura verdade: até aquele momento eu e o Alysson não nos conhecíamos.
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