Mauriçao Moreno, tricolor de coração, meu velho amigo de “peladas” em Brasília, nunca me contou uma história sensacional que descobri agora em 2022. O avô dele, seu Diogo Moreno, torcedor fervoroso do América do Rio de Janeiro, já falecido, nasceu no município de Cardoso Moreira, perto de Campos, terra da goiabada, mas trabalhava na fábrica de tecidos América Fabril, em Pau Grande, terra do Garrincha. Os pais de Mauriçao, seu Manuel Moreno e dona Ilazir Farias Moreno, também já falecidos, nasceram e viveram muitos anos em Pau Grande, depois Petrópolis e posteriormente em Petrópolis, onde nasceu o Mauriçao. Seu Diogo Moreno foi sócio número 1 do Esporte Clube Pau Grande. “A carteira está comigo guardada em casa”, revelou Maurição. Disse, ainda, que seu avô e, principalmente seu pai (nascido em 1930), jogaram muitas “peladas” com Garrincha nos campos de Pau Grande. “Garrincha não era o maior craque nas “peladas”. Era o Meinha, ponta-esquerda, que fazia o que queria com a bola”, garante Mauriçao que conversava muito com o avô e o pai sobre futebol. Prometo contar mais histórias da família do Mauriçao com o gênio das pernas tortas.