O saudoso Mario Eugênio agitava a redação do Correio Braziliense. Ele adorava quando chegava para escrever os seus artigos o cientista político, professor e pesquisar na área do Direito, Vamireh Chacon. De terno, cabelos brancos, todo sério, Vamireh entrava na redação e o Mário começava a cantar a música tema do seriado Bat Marsterson (e a redação inteira o acompanhava). No velho oeste ele nasceu e entre bravos se criou… E aí vinha o refrão: Vamireh Chacon, Vamirech Chacon ….
Em outra oportunidade, Mário estava atacado. Vamireh sentado, escrevendo um artigo. O cientista político usava apenas o dedo indicador direito para bater nas teclas da máquina de escrever. Em tempo: ele batia nas teclas e a língua ficava do lado de fora da boca.
De repente, Marão se posiciona atrás da cadeira onde estava Vamireh. Dá um pulo, se coloca entre as costas do Vamireh e a cadeira e grita: Vamireh, nascido em Recife, se eu te pego transformo você em uma tábua de pirulito. O pior é que o cientista queria se livrar do Mário mas ele não soltava.
A redação parou. Ninguém conseguia trabalhar.
A gargalhada foi geral e demorada.
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