26 de maio de 2022 . O razoável time do Fluminense enfrenta uma equipe boliviana, o fraquíssimo Club Deportivo Oriente Petrolero, pela Copa Sul Americana, é aplica uma goleada histórica no adversário: 10 x 1. O Petrolero foi criado em 5 de novembro de 1955 na cidade de Santa Cruz de la Sierra.
Há quase cinco décadas, em 1975, a equipe do Fluminense era chamada por todos de “Máquina” de jogar futebol. Não enfrentava o Petrolero e sim o Paris Saint Germain e Bayern de Munique. E ganhava.
Dos onze titulares, quatro foram campeões do mundo na Copa de 1970 no México: o goleiro Félix, o lateral-esquerdo Marco Antônio, e os atacantes Rivellino e Paulo Cezar Lima, o Caju. Esses dois últimos considerados gênios do futebol. Jogavam uma barbaridade. No banco de reservas, iniciando a carreira, tinha o goleiro Paulo Sérgio, Zé Maria (já falecido), Kleber (já falecido), Carlos Alberto Pintinho (mora em Sevilha, na Espanha), Cafuringa (já falecido) entre outros craques.
O tempo passou e hoje a torcida do Fluminense sente muita saudade daquela equipe maravilhosa. E olha que no ano seguinte, 1976, com o famoso troca-troca do presidente tricolor, Francisco Horta, a Máquina continuou derrubando os adversários.
Vejam o time de 1975: Félix (já falecido), Toninho (já falecido), Silveira (já falecido), Edinho (67 anos, mora no Rio de Janeiro) e Marco Antonio (71 anos, mora no Rio de Janeiro); Zé Mário (73 anos, mora no Rio de Janeiro), Paulo Cezar Caju (73 anos, mora no Rio de Janeiro) e Rivellino (76 anos, mora em São Paulo); Gil (71 anos, mora em Maricá (RJ)), Manfrini – o nome na certidão de nascimento é Monfrini – ( 72 anos, mora no bairro da Mooca, na capital paulista) e Zé Roberto (70 anos, mora em Três Rios (RJ). O médico do clube era o doutor Durval Valente (já falecido) e pai do meu amigo Fernando Cibulska Valente, morador de Brasília. O único defeito do Fernando é que é torcedor do Flamengo (rsrs).
O bom é que na época tinha 20 anos e não perdia um jogo sequer do Fluminense no Maracanã. Melhor ainda, por causa da amizade com o Zé Roberto (morávamos no mesmo prédio no Leblon) ia das Laranjeiras para o Maracanã no ônibus oficial do Fluminense. Deixava meu carro nas Laranjeiras e na volta para casa eu e o Zé Roberto dávamos carona para o Rivellino, que morava na avenida Pasteur, em Botafogo, ao lado da concentração dos juvenis do clube e da Policlínica.
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