Meu amigo de longa data José Augusto Gayoso – brilhante jornalista e Fluminense de coração – contou uma história muita boa ocorrida em 2017 no aeroporto de Congonhas. Torcedor de arquibancada do tricolor das Laranjeiras – tão tricolor que morou com os pais na infância na rua em frente à sede do clube, reconheceu duas figuras que defenderam com muito brilho as cores verde, vermelho e branco: o goleiro Paulo Victor e o craque dos craques Roberto Rivellino. Veja o que ocorreu no encontro desses três craques:
“Um amigo tricolor de Brasília acabou de me mandar um vídeo em que Paulo Victor e o destaque. Lembrei que há uns cinco anos, em Congonhas, encontrei ele e o Rivellino. Claro que fiz a foto, mas na ” zoação”, o Paulo Victor me chamou no canto e largou: ” provoca ele, pergunta quantos brasileiros a tal “máquina” conquistou”. Pura verdade. A ” máquina” teve Rivellino, Paulo CezarC Caju, Marinho Bruxa, Carlos Alberto Pintinho, Edinho, Dirceu, e tantos outros ” monstros”. Ganhou cariocas, dava espetáculo, levava muita torcida pro estádio, mas nos dois anos em que o time era mais forte, perdeu para o Internacional de Porto Alegre e para o Corinthians, ficando de fora das duas finais. Já o time de 1984 ( a final foi em janeiro de 1985), que não tinha tanta fama, foi se consolidando como um dos melhores conjuntos de todos os tempos. Paulo Victor era figura chave. Todo tricolor raiz sabe de cor aquele time. Paulo Victor; Aldo, Ricardo Gomes, Duilio e Branco; Jandir, Deles, Romerito e Tato. Washington e Assis ( casal 20)”