O ano difícil. Perdi meus pais e ontem (08.10.20) perdi um amigo que conhecia desde 1968. Meu amigo rubro-negro (seu único defeito) Affonso Henrique Coelho, o Affonsinho. Estudamos na mesma sala no Colégio Metropolitano. Nos últimos tempos conversávamos muito pelo WhatsApp. Ele adorava enviar mensagens com motivos do Flamengo. Fotos dele com a camisa do rubro-negro, recebi várias. Retrucava mandando símbolos do Fluminense. Sempre foi assim, desde adolescente. Íamos muito juntos ao Maracanã na década de 70. Cada um ficava na sua torcida. No final, nos encontrávamos na descida da rampa. Às vezes ele estava rindo à toa. De outras, eu é que o recebia com um sorriso largo. Algumas vezes o jogo terminava empatado e voltávamos para casa sorrindo.
Hoje à noite (09) consegui falar com a sua filha, Maria Gabriela Almeida, pelo celular. Foi a primeira vez que conversamos. Ela, apesar de ter nascido no Rio, reside com o marido em Brasília. Trabalha na Caixa Econômica Federal. Veio para o Rio às pressas para enterrar o pai em um cerimônia simples no Cemitério do Caju.
Eu e Gabriela vivemos o mesmo drama. Perdemos o nosso eixo de vida – o pai – em pouco espaço de tempo. É duro, muito duro. Uma dor que nunca vai passar. Por coincidência, meu pai e o pai da Gabriela faleceram no mesmo hospital: o hospital da Unimed na Barra da Tijuca.
Descanse em paz meu pai. Descanse em paz minha mãe. Descanse em paz meu velho amigo Affonsinho!!!
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