Se você citar o nome Luzia Amélia Jakomeit no meio jornalístico em Brasília ninguém vai saber quem é. Mas, se você citar Memélia Moreira todos dirão que conhecem. Memelia, natural de São Luis, no Maranhão, veio cedo para a capital federal onde estudou jornalismo na UnB. Trabalhou muitos anos na sucursal da Folha de S. Paulo onde se notabilizou por cobrir as tribos indígenas. Foi também assessora de imprensa do então procurador-geral da República, Aristides Junqueira ( uma bela figura, por sinal ). Há vários anos, Memelia deixou Brasilia e fixou residência nos Estados Unidos.
A cidade onde nasceu Memélia completa 408 anos marcada por sua riqueza arquitetônica, história, e agora também pelo reconhecimento mundial de sua cultura.
Conta mais sobre São Luis do Maranhão, Memelia:
“La petite ville de porcelaine”.
Com olhos cobiçosos e ímpetos imperialistas, era assim que oa franceses conquistadores chamavam minha amada ilha de São Luís.
Eles já rondavan a ilha de Upaon-Açu, desde a última década do século XVI. Mas foi preciso mais 18 anos para que a tribo de Astérix e Obélix instalassem oficialmente os “oui” e os “pardon monsieuer” naquele pedaço de chão que se debruça na baía de Sãi Marcos. E chegaram com sinete e tudo pelas mãos de Daniel de la Touche, Seigneur de la Ravardière. E então decretaram seu poder em 8 de setembro de 1612. Minha ilha que ostentava o poderoso nome de Upaon-Açu passou a se chamar Saint-Louis. Minha São Luís, das palmeiras de Gonçalves Dias aos babaçuais das valorosas quebradeiras de côco.
Mas francês só sabe estréar ,não segura o show. Perderam a ilha na batalha de Guaxenduba. E os portuguese assumiram o poder azulejando a cidade que ainda hoje tem um je ne sais quoi que fascina..
Parabéns minha Ilha dos Amores.
Longa vida, Ilha Rebelde.”