Meu amigo das “peladas” na casa do Lourival Novaes Dantas, no Parque Way, em Brasília, Joilson Sodré, a quem chamava de zagueiro-zagueiro, foi paraquedista e durante muitos anos atuou no Ministério das Relações Exteriores. A velha guarda do Itamaraty conhece muito bem o Joilson. Era ele quem organizava os campeonatos de futebol dos diplomatas. Vou pedir para contar a história do Jequié (nome da cidade baiana onde nasceu ) nos torneios internos do MRE.
A história aqui é sobre o seu tempo de paraquedista na Vila Militar do Rio de Janeiro. Ele adorou a história contada aqui do tempo em que meu querido e saudoso pai, Waldemar Henrique Tamanini, era PQD ( número 333) no Regimento Santos Dumont. A sua turma provocava nos treinamentos os militares que não eram paraquedistas. ” A Maria Teresinha que trabalha na tv não namora pé preto, só na namora pqd”.
Joilson, que está sempre de bom humor, revelou quem sua turma de paraquedistas provocava nos treinamentos pesados do dia a dia na Vila Militar:
“Na minha época os paraquedistas provocavam os “catarinas” (como era conhecido) o batalhão da Polícia do Exército (PE). O objetivo era para que eles correrem atrás para prender os PQDs. Como não tinham nossos preparos físico, poucos metros paravam mortos de cansados. Era um vitória.”
História anterior
próxima história