Não posso deixar de contar uma história que a Ruth Simões, que trabalhou muitos anos no órgão, poderá confirmar.
Em 1980 , fui convidado pelo meu saudoso amigo, o jornalista Hélio Araújo, para editar o jornal mensal da Fundação Projeto Rondon. A instituição era ligada ao Ministério do Interior e funcionava em um prédio no Setor de Autarquias Sul. No prédio, funcionavam outros órgãos, como a Funai. O índio Juruna vivia de andar em andar e os funcionários tinham pavor quando ele chegava em uma sala. Motivo: Juruna gostava de pedir emprestado um dinheiro a todos os funcionários alegando que estava duro. No início, os funcionários emprestavam mas jamais viram de novo a cor do dinheiro. Juruna não pagava ninguém.
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