Corria o ano de 1994.
Sepúlveda Pertence era presidente do TSE e eu era seu assessor de imprensa.
Certo dia, no intervalo daquelas sessões noturnas, Pertence disse: ano que vem assumo a presidência do STF e você vai comigo.
O tempo passou. O processo eleitoral foi um sucesso sob o comando de Pertence. Antes da diplomação do candidato vitorioso Pertence teve que deixar a presidência porque expirou o tempo de permanência no tribunal.
Carlos Velloso, então vice-presidente, assume o comando. Permaneci no cargo a seu convite mas com o compromisso de ir para o Supremo assim que Pertence assumisse.
Nesse período tive uma idéia que não revelei para ninguém. Quando assumir vou convencer o Pertence a criar o espaço do Judiciário no programa radiofônico A Voz do Brasil.
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