O enterro do ex-presidente Juscelino Kubitscheck de Oliveira, JK, em agosto de 1976, estava atrasado por conta da multidão que se aglomerava para o chamado último adeus na Catedral de Brasília. Finalmente o caixão chega ao Campo da Esperança, quase sete horas da noite e, ao redor do tumulo aberto, um aglomerado de gente. O saudoso repórter José Carlos Bardawil, que era baixinho, foi abrindo caminho a cotoveladas, como era do seu estilo. Ao abrir a última “barreira” deu de cara com o vazio! Estava literalmente na beira do tumulo aberto e se desequilibrou. Ia escorregando tumulo abaixo mas foi salvo pelos coveiros que o seguraram a tempo e o içaram de volta. Mas ele jurava que não tinha chegado a cair “dentro” do tumulo: “Os caras exageraram. Eu só escorreguei!” Os caras, claro, eram os coleguinhas que espalharam a história.
