O grande comunicador da Rádio Nacional de Brasília, que comanda o programa Revista Brasil há mais de 30 anos, Valter Lima, viveu uma situação inusitada lá pelo fim dos anos 1980. Devido à grande audiência do Revista Brasil em Manaus, Valter, no dia do aniversário da capital amazonense, foi convidado a fazer o programa, ao vivo, direto do Teatro Amazonas.
Como tinha a diferença do fuso horário em relação ao o horário de Brasília, Valter teve que chegar bem mais cedo ao teatro, onde estava montado, numa das salas do teatro, o equipamento de transmissão. Ao abrir o Revista Brasil, com sua voz marcante, registrando a sua alegria de transmitir o programa do centenário e belo teatro amazonense, o nosso comunicador, começou a ficar preocupado com um som compassado que vinha do fundo do palco do teatro.
A preocupação foi dando lugar ao pânico, e nosso comunicador, já assustado, começou a achar que se tratava de uma assombração. Como o estranho barulho não cessava, Valter, em pânico e muito nervoso, começou a pensar em interromper a transmissão ao vivo, e passar o comando do programa para um estúdio, em Brasília, e sair dali o mais depressa possivel.
Quando tudo caminhava para essa decisão drástica, o assustado comunicador foi tranquilizado por um carpinteiro que lá fundo do teatro gritpu: “Moço, perdão, pelo barulho! Eu que estou aqui atrás, montando um cenário, cheguei muito cedo, e só agora falaram para mim que vocês estão fazendo o programa de rádio daqui do teatro”.
A explicação foi um alívio para assustado Valter Lima, que disse ter muito medo de assombração!
(colaboração do meu amigo vascaino e sergipano, Aécio Amado)
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