Em 1976, logo nos primeiros meses de repórter da editoria de esportes do Correio Braziliense fui pautado pelo editor, José Natal, para cobrir um torneio de tênis na Academia de Tênis de Brasília. Não preciso dizer que não sabia nada do esporte. Pautado, não tinha jeito, fui cumprir a missão.
Era uma manhã de sábado. Cheguei na Academia de Tênis por volta das 9 horas. Tudo vazio. De repente, surgiu uma pessoa e pude então perguntar. Bom dia, o senhor joga ou é diretor aqui? Ele, com toda a educação, respondeu: jogo e também sou diretor.
Aliviado, fiz algumas perguntas sobre o torneio que teria que cobrir. Horas mais tarde, sob um sol muito forte, vejo o meu “salvador da pátria” atuando no torneio. O melhor da história: eu simplesmente havia perguntado se jogava tênis um dos maiores jogadores desse esporte no país: Thomaz Koch.
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