Era repórter recém-chegado (maio de 1976) ao Correio Braziliense. Fui trabalhar na Editoria de Esportes com o José Natal. Cabeludo, vindo do Leblon, no Rio de Janeiro, estava na redação quando veio até à Editoria o editor do jornal, o temido Oliveira Bastos. Ele chegou para conversar com o Natal e sentou na quina da mesa do Randal Junqueira (diagramador). O problema é que a mesa estava apenas com três pés. Como não tinha juízo, falei em voz alta: quase que o Oliveira Bastos vira manchete do jornal de amanhã. Ele olhou pra mim e perguntou: qual manchete? Eu disse, com toda tranquilidade: Cai Oliveira Bastos. O Natal e o Randal ficaram brancos. Graças a Deus, o Oliveira adorou a brincadeira. Caso contrário, a minha vida de repórter teria sido muito curta no jornal que me deu a primeira chance e onde trabalhei de 1975 a 1982.
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