Eu e o Mário Eugênio começamos a trabalhar praticamente juntos no Correio Braziliense no início de 1976. Durante muitos anos sentamos lado a lado na redação do jornal.
Ele tinha a mania de tirar a tampa da máquina de escrever porque, segundo ele, com a tampa não conseguia desenvolver o texto da matéria. Camisa aberta, de bigode, ele recebeu , à noite , na redação , um rapaz que minutos antes havia sido espancada próximo ao Hotel Nacional.
Marão, como sempre muito diplomático, foi logo perguntando: nome e idade, porra. O rapaz respondeu com uma voz macia: Cassandra. Marão parou de escrever, olhou para o lado e disparou: quero saber o nome de homem. O nome de homem., repetiu em voz bem alta. Cassandra respondeu muito envergonhada: Paulo ….