Eu e meu saudoso e querido amigo Alysson Darowish Mitraud ( falecido em 2004) trabalhamos juntos no TSE e no STF na gestão do ministro Sepúlveda Pertence. Depois, trabalhamos na gestão do Reginaldo Oscar de Castro no Conselho Federal da OAB. Alysson gostava muito de uma cerveja. Em uma certa sexta-feira, após voltar do almoço, já calibrado, foi até o gabinete do Reginaldo e pediu as contas. Reginaldo aceitou e pediu que o diretor financeiro da entidade, Roberto Busato, prepara-se para segunda-feira os termos da rescisão e pagasse tudo que o Alysson tivesse direito.
Na segunda-feira, espanto geral. Alysson chegou cedo no antigo prédio da Ordem e foi trabalhar. Busato o procurou e disse que os termos da rescisão estavam prontos. Precisava apenas da sua assinatura. Alysson não entendeu nada. Que rescisão? Busato respondeu: na sexta-feira você pediu demissão no gabinete do Reginaldo. Não, eu não, disse perplexo Alysson.
O jeito foi rasgar todos os documentos e esquecer que a figuraça do Alysson tinha pedido demissão.
Busato dá gargalhada até hoje quando conta a história.
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