Meu amigo José Roberto Lopes Padilha, mais conhecido como Zé Roberto, atuou como ponta-esquerda durante muitos anos no Fluminense, principalmente na Máquina de Rivelino; depois no Flamengo de Zico; no Santa Cruz de Recife e, no final da carreira, já com problemas sérios no joelho, no Goytacaz de Campos (RJ).
Zé Roberto nunca frequentou a geral do Maracana como torcedor, apenas assistiu os jogos do tricolor das Laranjeiras, seu time de coração, na arquibancada. Perguntei a ele se, dentro do campo, jogando com a 11 do Fluminense e do Flamengo, ele notava a galera na geral do estádio:
– Só mesmo os pontas que batiam córner tinham um contato maior com a geral. No meio por causa dos repórteres, fotógrafos e os túneis os geraldinos ficavam distantes. Em um jogo do Goytacaz e Flamengo, no Maracanã , fui bater um córner e um torcedor rubro negro gritou: “esse mastro da bandeira não é aquela cana de açúcar da terra de vocês que vocês enfiam no …
Só besteira ouvíamos nós os pontas, concluiu Zé Roberto, hoje formado em Jornalismo e residindo em sua terra natal, Três Rios, próximo a Petrópolis, na região serrada do estado.
História anterior
próxima história