O ministro Sepúlveda Pertence era presidente do STF e foi à Bahia para um compromisso oficial no Tribunal de Justiça. Eu sempre acompanhava o ministro nos compromisso oficiais em Brasília, fora da capital federal e até no exterior.
Na capital baiana, ele recebeu um convite para almoçar com o ex-governador Antonio Carlos Magalhães. No almoço, ACM disse que “o Judiciário é muito democrático”. Irônico como ACM, Pertence foi logo perguntando o motivo daquela colocação:
Ministro – disse ACM – o Judiciário criou um tal de lista sêxtupla para escolha dos integrantes dos tribunais. O senhor não acha que em uma lista de seis nomes eu não consigo incluir um nome da minha preferência. Depois, na hora da definição, que culpa tenho eu se o presidente da República ou o governador escolha justamente o meu candidato.