Na minha loga carreira de jornalista – iniciada no dia 11 de maio de 1976 no jornal Correio Braziliense – tive a felicidade de poder trabalhar como repórter na equipe do saudoso locutor José Cunha. Como repórter esportivo no início de carreira pude entrevistar, por exemplo, o craque Reinaldo, do Atlético Mineiro. Como jogava bola esse atacante do Galo e da Seleção Brasileira. Já como repórter político pude entrevistar a ministra Doroteia Werneck, ministra do Trabalho no governo Sarney. Ela despachava com o presidente da República no Palácio do Planalto onde atuei vários anos como repórter setorizado. Os três tem algo em comum, além de serem mineiros: Cunha, Reinaldo e Doroteia nasceram em Ponte Nova, na zona da mata mineira.
Meu amigo José Murilo Procopio, advogado dos bons e vice-presidente do Atlético Mineiro, enviou a nota para o Reinaldo. A resposta veio ligeira, assim como jogava o craque do Galo: “ Bom dia doutor: só quem bebeu água do rio piranga. Abraço amigo.
Outro que bebeu água do rio Piranga foi Milton Campos, Milton Soares Campos foi um político, professor, jornalista e advogado brasileiro. Foi governador de Minas Gerais, deputado federal, senador e ministro da Justiça. Quem me alertou foi o meu amigo e brilhante jurista, professor Paulo Medina. Não conheci Milton Campos porque ele morreu em 16 de janeiro de 1972, um dia após ter feito 17 anos.
Salve Ponte Nova! Salve os seus ilustres filhos! Salve o grande Milton Campos, que também nasceu lá!, afirmou ao blogdotamanini o advogado mineiro Paulo Medina, morador de Juiz de Fora mas nascido em São João Nepomuceno.
– Muito grato pela honrosa menção, caro Tamanini. Tive o privilégio de conhecer Milton Campos, segundo seu colega Carlos Castello Branco, “a maior figura de cidadão e homem público que conheci”, concluiu Paulo Medina.
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