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Telê, Maurinho e Deni Menezes

Recebi hoje (12.06.2023) uma foto enviada pelo meu amigo Celio Montezuma Cruz, torcedor do Botafogo e um dos jornalistas que mais conhecem a história da região amazônica. Montezuma queria saber que eram os dois jogadores que estavam no gramado do Maracanã com a camisa do Fluminense. A foto ilustrava a capa da antiga Revista do Esporte na década de 1950. Um deles eu reconheci logo. Era o nosso ponta-esquerda, ainda vem novo, Telê Santana, o “Fio de Esperança”. Não tive dúvida em pedir ajuda ao meu dileto amigo Deni Menezes, um dos maiores repórteres esportivos do país. A resposta veio de bate-pronto. Deni tem uma memória impressionante. Segue a resposta:

“Fácil. Maurinho, ponta-direita campeão carioca de 1959, contratado a pedido de Zezé Moreira, técnico dele na
seleção da Copa de 54 na Suíça, em que só entrou na ponta-esquerda, nas quartas de final Hungria (4 x 2) porque
o titular Rodrigues, supercampeão carioca de 1946, que o Fluminense trouxe do Palmeiras, e o Pinga, meia da então
Portuguesa de Desportos, que também jogava na ponta-esquerda, estavam contundidos. Maurinho era um ponta
veloz, habilidoso, driblava bem e o vi marcar alguns gols de cabeça, no título carioca de 1959, ele ficava do lado oposto
da área quando o Telê batia o escanteio, dava um pique e subia para cabecear, com a força de um chute. Bom lembrar
também que ele foi o ponta-direita de um dos melhores ataques do São Paulo no título paulista de 1957, quando o São
Paulo tirou Zizinho do Bangu. O ataque: Maurinho, Zizinho, Gino, que conheci administrador do Morumbi, Albella (arg) e
Canhoteiro, maranhense, outro ponta extraordinário, que driblava quase tanto quanto o Garrincha. O time do SP era
dirigido pelo húngaro Bela Gutmann, que saiu para o Benfica, e depois de ganhar o bicampeonato europeu, o clube não
quis pagar o prêmio. Ele rogou uma praga: “Sem mim, nem daqui a cem anos o Benfica voltará a ser campeão europeu”.
Anos depois, talvez com remorso, o Benfica inaugurou um busto dele, em tamanho natural, na entrada do estádio da Luz,
mas a maldição continua”.

Desculpe por ter sido longo, mas gosto das historinhas do futebol.
Abs, bela semana para o amigo e família”.

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