No dia 8 de maio de 1992 – portanto, há 40 anos – a Fórmula 1 perdia um de seus grandes ídolos, Gilles Villeneuve, após um brutal acidente durante os treinos para o GP da Bélgica, no circuito de Zolder. Arrojado e destemido, o canadense conquistou uma legião de fãs em todo o mundo. Joseph Gilles Henri Villeneuve nasceu no dia 18 de janeiro de 1950 na cidade canadense chamada Saint-Jean-sur-Richelieu, localizada na província de Quebec.
Durante a carreira, Villeneuve chegou a correr no autódromo de Brasília. Ao final da corrida, uma fã – a foto foi estampada no Correio Braziliense – conseguiu ganhar o casaco do piloto. Mas, na capital federal um dos maiores torcedores do piloto sempre foi João Coqueiro Dell Penna. Além da fórmula um, Coqueiro sempre gostou de fazer gols nas “peladas” de futebol com os amigos em Brasília. O problema é que seu pai, dono de uma das lojas especializadas em conserto de carros, a Coqueiro Automotiva, criada no início de Brasilia, não admitia que seu filho jogasse futebol ou corresse de kart ou carro. “Você vai aprender a tocar violino”, disse certa vez o pai para desespero de João Coqueiro. E imediatamente o pai o matriculou na escola de música da cidade.
Foram anos estudando violino. O tempo passou e Coqueiro casou e teve um filho. Não pestanejou e foi ao cartório registrar o herdeiro com o nome de Gilles Villeneuve Coqueiro. O tempo passou novamente e novo desespero. Seu filho, apesar de levar o nome de um dos pilotos de Fórmula Um mais conhecidos do mundo esportivo, tinha ojeriza a kart e carro. Nem carteira de motorista Gilles Villeneuve Coqueiro queria tirar.
O restante da história vai ser contada pelo meu velho amigo Coqueiro, camisa 9 dos bons das nossas “peladas”. Conta: