Mais uma história dessa gaúcha de Encruzilhada do Sul, no Rio Grande do Sul, torcedora fervorosa do Internacional e uma das brilhantes repórteres na área política de Brasília, Maria Luiza de Mesquita Damé, a Luiza Damé:
“Março de 1987. Seu Cleto enfiou dona Helena, Margarida, Glenio e Lourdes em uma camionete e rumou para Brasília. Vieram deixar a caçula no Planalto Central. Na entrada de Brasília, fomos parados pela Vigilância Sanitária e vacinados contra a febre amarela. Não sabíamos o que tinha na vacina nem o que não tinha. Simplesmente confiamos nos profissionais que nos aconselharam a tomar a vacina. No entorno de Brasília fica a Chapada dos Veadeiros.
Volta e meia aparecem casos de febre amarela por lá ou envolvendo quem passou por lá. Por causa disso, em 2000, houve uma campanha e tomei novamente a vacina. Em 2004, fui escalada para uma viagem à África, pelo Globo. Cadê o comprovante??? Sumiu! Lá fui eu tomar a vacina pela terceira vez. Temos depois, levei um puxão de orelhas da Mauren Rojahn, porque não é aconselhável tomar mais de duas doses. Há uns dez anos, tomei umas vacinas para fazer uma cobertura no Haiti. Aliás, a maior galera invadiu o Hospital Regional da Asa Norte, encaminhada pela Presidência da República, para tomar as vacinas. Eram seis ou sete… Ninguém questionou. O comprovante ficava grampeado no passaporte. Nos Estados Unidos conferem o comprovante de febre amarela. Não lembro de nenhum brasileiro reclamando de apresentar o comprovante para entrar em terras norte-americanas.
Então eu pergunto: qual é o problema de tomar a vacina contra Covid?”