A histórias do saudoso repórter Augusto de Freitas, o Augusto Cachaça, nas coberturas presidenciais são intermináveis. Saudade desse tempo de cobertura. Era bom demais. Conta Emerson Sousa, o Careca:
“Uma cerimonia na Confederacao Nacional da Industria – CNI – com a presença do presidente João Figueiredo foi servido um coquetel após discursos e saudações. O saudoso repórter Augusto de Freitas, de O Estado de S.Paulo, chamado carinhosamente de Augusto Cachaça pelos colegas, estava seco por um uisquinho, mas os garçons só estavam servindo a comitiva presidencial. Se mexe daqui, se desloca dali, e com muita luta ele conseguiu um copo com gelo e aproveitou que o.presidente da CNI, Albano Franco conversava com alguns jornalistas para, além de participar da breve entrevista, ter seu copo abastecido por um dos garçons que rodeavam o presidente da CNI. Logo teve seu copo premiado com um 12 anos. Sorriso de orelha à orelha se aproximou mais e mandou uma pergunta. Albano Franco ao responder citando Figueiredo, logo no “Fi” lançou o caroço de azeitona que tinha na boca dentro do copo de uísque de Augusto. Só deu para ouvir:
“Puta que pariu, não vou conseguir outro, esse era o do presidente, 18 anos” e não teve dúvida meteu o dedão dentro do copo e retirou o caroço justificando para os colegas: “Não tem problema, o teor alcoólico do uisque mata tudo que é bactéria. E deu um longo gole.”